Microsporum canis é o dermatofito zoofílico provavelmente melhor adaptado ao gato, mas é a causa mais comum da dermatofitose canina. Podem ocorrer em cães jovens que vivem em coletividade ou em cães com idade avançada que apresentam imunodepressão. A lesão pode ser localizada, multifocal ou generalizada. Pode haver prurido mínimo a discreto e, ocasionalmente intenso. As lesões incluem áreas de alopecia circular, irregular ou difusa, com graus variáveis de descamação. O diagnóstico definitivo baseia-se em exame físico, exame com luz ultravioleta, microscopia direta, cultura fúngica e identificação final do patogeno. O tratamento é tópico e sistêmico, sendo de suma importância a descontaminação do ambiente.